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Prostatectomia radical: técnica aberta, laparoscópica ou robótica, quem é o ganhador?

  • Foto do escritor: Daniel Melecchi Freitas
    Daniel Melecchi Freitas
  • 12 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

O estudo intitulado "Comparison of retropubic, laparoscopic, and robotic radical prostatectomy: who is the winner?" oferece uma análise abrangente das diferentes abordagens cirúrgicas para prostatectomia radical, explorando os resultados oncológicos, perioperatórios e pós-operatórios associados a cada técnica. Este estudo abrangeu uma grande amostra de 104 artigos de pesquisa originais, representando um total de 227.400 pacientes, tornando-o um estudo significativo no campo da urologia.

As três abordagens cirúrgicas avaliadas são a prostatectomia radical retropúbica (ORP), a laparoscópica (LRP) e a robótica assistida (RALP). O objetivo principal do estudo era avaliar como essas abordagens diferiam em termos de resultados clínicos.

Prostatectomia radical: técnica aberta, laparoscópica ou robótica, quem é o ganhador?

Os resultados encontrados são notáveis e fornecem informações valiosas para pacientes e profissionais de saúde. As conclusões podem ser resumidas da seguinte maneira:

  1. Taxa de Margem Cirúrgica Positiva (PSM): A ORP apresentou uma taxa significativamente mais alta de margem cirúrgica positiva em comparação com a RALP.

  2. Taxa de Complicações Maiores (Classificação de Clavien): O estudo encontrou uma diferença significativa na taxa de complicações maiores entre ORP

  3. Outcomes Perioperatórios: O estudo revelou que a perda estimada de sangue, a necessidade de transfusões e o tempo de internação no hospital foram menores para a RALP. Além disso, esses resultados foram mais altos para a LRP e ORP.

  4. Taxa de Disfunção Erétil e Incontinência: A RALP mostrou-se superior em termos de resultados de disfunção erétil e incontinência em comparação com a LRP e ORP. Além disso, os resultados foram equivalentes nas outras comparações.

Estas conclusões fornecem insights significativos para pacientes e médicos no momento de tomar decisões sobre a abordagem cirúrgica mais adequada.

A pesquisa destaca que a RALP é uma opção cirúrgica atraente para pacientes que buscam minimizar o risco de complicações perioperatórias, como a margem cirúrgica positiva e a perda de sangue. Além disso, a taxa inferior de disfunção erétil e incontinência pós-operatória torna a RALP uma opção favorável em termos de qualidade de vida após a cirurgia.

Em resumo, este estudo oferece uma visão abrangente das diferentes abordagens cirúrgicas para a prostatectomia radical. Os resultados destacam as vantagens da RALP em termos de margens cirúrgicas positivas, complicações perioperatórias e qualidade de vida pós-operatória, mas também ressaltam a importância de pesar esses benefícios em relação aos custos associados.

* Dr Daniel Melecchi Freitas é PhD em câncer de próstata e cirurgião robótica com formação nos Estados Unidos onde possui equivalência de diploma médico

 
 
 

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